poucos brasileiros encarnam tão bem a imagem padrão que se tem de um poeta quanto Vinicius de Moraes.
Nove casamentos, outras tantas paixões arrebatadoras, boêmia irrefreável e fome sem limite pela vida --contrabalançada por uma melancolia que só os mais próximos sabiam reconhecer-- compuseram os 66 anos de vida intensa do escritor, compositor, diplomata, dramaturgo e jornalista.
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"Foi o único de nós que teve a vida de poeta", sintetizou Carlos Drummond de Andrade. O mineiro tímido falava com admiração (e um tantinho de inveja) da "independência de espírito" do colega. E parece ser este, curiosamente, o nó central da recepção acadêmica da obra literária de Vinicius: teria ele gastado muito de sua poesia na própria vida e pouco nos livros?

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