A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 27, a aula inaugural do segundo semestre de 2014. A explanação coube ao professor, teólogo e escritor Leonardo Boff, que ministrou a conferência sobre “Ecologia e o papel da universidade no mundo contemporâneo”.
A reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, na sua fala destacou a importância daquele momento para a Universidade. “A presença de Leonardo Boff aqui é um momento singular na pluralidade do nosso cotidiano acadêmico. Com esta iniciativa, a UFRN busca assumir seu papel de instituição de ensino ao unir forças na luta comum em manter vivo o planeta, isso por meio da formação de cidadãos conscientes”, ressaltou.
A coordenadora do curso de Ecologia Renata de Fátima Panosso, ao falar da produção acadêmica e científica do palestrante, ressaltou a contribuição que Boff deu para a evolução da teoria da Teologia da Libertação, “fazendo-nos enxergar uma nova perspectiva dos direitos humanos”.
No seu discurso, o teólogo Leonardo Boff procurou incitar aos ouvintes a refletirem sobre a situação atual da degradação ecológica no planeta, articulando uma defesa dos seres vivos a partir das ideias de sustentabilidade e globalização. “Ecologia é uma nova relação com a realidade, não devemos defini-la como uma técnica. É mais abrangente. Com algo simples, coloco que meio ambiente não é meio ambiente, é ambiente inteiro”, exemplificou.
O escritor também expôs como as mudanças podem ser trilhadas. Para ele, tudo passa por uma mudança de atitude. “A humanidade precisa de formas de utilização da Ciência para preservar a vida, e não apenas torná-la mais agradável a uma parcela de nós. Não podemos ter a mesma relação que antes, precisamos observar que cada ser vivo tem um valor em si mesmo. A terra não precisa de nós, nós é que precisamos da terra”, frisou Boff.
Nesta perspectiva, ele assinalou que a criação do saber tem que ser dotada de um sentido crítico, pois cada área tem que dar sua contribuição. “Precisamos colocar as questões em dúvida, pois com a grande crise da civilização, como está não dá para continuar”, disse.
Prestes a completar 76 anos, Boff é um expoente da Teologia da Libertação no Brasil, doutrina humanista com raízes na religião católica que, em linhas gerais, propunha estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs. É doutor honoris causa em Política pela Universidade de Turim, na Itália, e em Teologia pela universidade sueca de Lund, além de autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística.
A reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, na sua fala destacou a importância daquele momento para a Universidade. “A presença de Leonardo Boff aqui é um momento singular na pluralidade do nosso cotidiano acadêmico. Com esta iniciativa, a UFRN busca assumir seu papel de instituição de ensino ao unir forças na luta comum em manter vivo o planeta, isso por meio da formação de cidadãos conscientes”, ressaltou.
A coordenadora do curso de Ecologia Renata de Fátima Panosso, ao falar da produção acadêmica e científica do palestrante, ressaltou a contribuição que Boff deu para a evolução da teoria da Teologia da Libertação, “fazendo-nos enxergar uma nova perspectiva dos direitos humanos”.
No seu discurso, o teólogo Leonardo Boff procurou incitar aos ouvintes a refletirem sobre a situação atual da degradação ecológica no planeta, articulando uma defesa dos seres vivos a partir das ideias de sustentabilidade e globalização. “Ecologia é uma nova relação com a realidade, não devemos defini-la como uma técnica. É mais abrangente. Com algo simples, coloco que meio ambiente não é meio ambiente, é ambiente inteiro”, exemplificou.
O escritor também expôs como as mudanças podem ser trilhadas. Para ele, tudo passa por uma mudança de atitude. “A humanidade precisa de formas de utilização da Ciência para preservar a vida, e não apenas torná-la mais agradável a uma parcela de nós. Não podemos ter a mesma relação que antes, precisamos observar que cada ser vivo tem um valor em si mesmo. A terra não precisa de nós, nós é que precisamos da terra”, frisou Boff.
Nesta perspectiva, ele assinalou que a criação do saber tem que ser dotada de um sentido crítico, pois cada área tem que dar sua contribuição. “Precisamos colocar as questões em dúvida, pois com a grande crise da civilização, como está não dá para continuar”, disse.
Prestes a completar 76 anos, Boff é um expoente da Teologia da Libertação no Brasil, doutrina humanista com raízes na religião católica que, em linhas gerais, propunha estudar a Bíblia e lutar por justiça social nas comunidades cristãs. É doutor honoris causa em Política pela Universidade de Turim, na Itália, e em Teologia pela universidade sueca de Lund, além de autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística.
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